segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Lições de língua yorùbá – Lição 2/6 - Ẹ̀kọ́ Méji/Mẹ́fà

Lições de língua yorubá – Lição 2/6
(Àwọn ìwé ẹ̀kọ́ èdè yorùbá – Ẹ̀kọ́
Méji/Mẹ́fà)Olùkọ́ José Benedito de Barros
N´ílé ọ̀rẹ́ (pronúncia: Nilê Óré)
(Na casa de um amigo)

Diálogo
Kúnlé pára na casa de Tunji para lhe dar um olá, mas Tunji não está em casa. A mãe de Tunji fala com Kunle.
Kúnlé (pronuncia-se: Kunlê)
Tunji (pronuncia-se Tundjí)
KÙNLÉ - Ẹ kúùròlẹ́ Mà.
(Pronúncia: É Kuurolé má)
MÀMÁ TÚNJI - ÒO, Ẹ kúùrọ̀lẹ́. Báwo ni n
ǹkan?
(Pronúncia: Oô, Ẹ Kuurolé. Báuô ni uncan?)
KÚNLÉ - Dáadáa ni. Ẹ jọ̀ọ́ mà. Túnjí
ǹkọ́? é ó wà n´lé?
(Pronúncia: Dáadáa ni. É djóó má. Tundji unkó. Xê o uá unlê?)
MÀMÁ TÚNJI – Rárá, kó si
ǹ´lé. Ó lọ sọ́dọ̀ ọ̀rẹ́ ẹ̀ Délé.
(Pronúncia: Rárá, kosi unlê. O ló sódó óré é Delê)
KÚNLÉ - Kò burú, mo máa padà wá. Ẹ
é, ó dàbọ̀ Mà.
(Pronúncia: Ko burú, mo máa páda wá. É Xe, o dabó má)
MÀMÁ TÚNJÍ – Kò tọ́pẹ́. Ó dàbọ̀.
(Pronúncia: Ko topé. O dabó)

KÚNLÉ - Boa noite, madame (Senhora).
MÀMÁ TÚNJÍ - Sim, boa noite. Como estão as coisas?
KÚNLE - Bem. Por favor madame (Senhora), onde está Tunji? Ele está em casa?
MÀMÁ TÚNJÍ - Não, ele não está em casa. Ele foi à casa de seu amigo Dele.
KÚNLÉ - Sem problema, eu voltarei. Obrigado (respeitoso-honorífico). Tchau Madame.
MÀMÁ TÚNJÍ - Não por isso. Tchau.

Pontos Línguísticos


Questões afirmativas /Negativas
Túnjí wà ń´lé – Tunji está em casa.
O lọ sọ́jà – Você foi ao mercado.
Dele ni ọ̀rẹ́ Túnjí – Dele é amigo de Tunji.

Questões interrogativas

é Túnjí wà ń´lé? – Tunji está em casa?
é o lọ sọ́jà? – Você foi ao mercado?
é Dele ni ọ̀rẹ́ Túnjí – Dele é amigo de Tunji?

Respostas possíveis
Bẹ́ẹ̀ ni, Túnjí wà ń´lé - Si, Tunji está em casa.
Rárá, Túnjí kò si ń´lé. - Não, Tunji não está em casa.
Bẹ́ẹ̀ ni, mo lọ sọ́jà – Sim, eu vou ao mercado.
Rárá, N kò lọ sọ́jà – Não, eu não vou ao mercado.

Mo para Kò – mudança pronominal
Bẹ́ẹ̀ ni, Dele ni ọ̀rẹ́ Túnjí - Sim, Dele é amigo de Tunji.
Rárá, Dele kọ́ ni ọ̀rẹ Túnjí - Não, Dele não é amigo de Tunji.

Tipo de verbo - Forma negativa
Verbos regulares: Ex.:lọ (ir) - kò lọ (não ir)
Wà (Estar em um lugar) - kò si (não estar)
Ni (Ser alguém ou alguma coisa - kọ́ ni (não ser)
Tempos verbais
Os verbos usados nos exemplos abaixo são chamados verbos de ação. Por exemplo, os verbos “ir”, “ver” ou “caminhar” são verbos de ação.
Se você usa tais verbos em uma sentença na língua yorùbá, quando traduzimos para o português nós a colocamos no passado. Veja os exemplos abaixo:

Mo lọ sílé Adé – Eu fui à casa de Ade.
Kúnlé ri i. – Kunle o viu.
Mo rìn. – Eu caminhei.

Por outro lado, se o verbo não é um verbo de ação, a tradução pode ser neutra, ou seja, presente ou passado, dependendo do contexto. Exemplos abaixo.
Olú ní bàtà. – Olú tem sapatos. / Olú teve sapatos.
Ó dára – Ele é bom. / Ele foi bom.
Mo wà nílé – Eu estou em casa. / Eu estive em casa.

Pronomes sujeitos

O pronome sujeito é usado para se dirigir a mais que uma pessoa, ou a uma pessoa mais velha como um sinal de respeito. Da mesma forma, o pronome wọ́n é usado para mais que uma pessoa e também quando falamos a respeito de uma pessoa mais velha. Exemplos:
Ẹ jókòó! – Sentem-se. Sente-se.(honorífico)
Ẹ kúùrọ̀lẹ́! = Boa tarde (para várias pessoas). Boa tarde (para uma pessoa). (honorífico)
(Bom lembrar que essa saudação ocorre entre 16 e 19 horas).
A não utilização do pronome honorífico é considerado uma grande grosseria, quando nos dirigimos a uma pessoa mais velha ou alguém de mais alta autoridade. Observe o diálogo abaixo para ver como a pronome honorífico wọ́n é usado.
A: Bàbá ńkọ́? – Como está seu pai?
B: Wọ́n wà. – Ele está bem.
A: Màmá ńkọ́? – Como está sua mãe? Onde está sua mãe?
B: Wọ́n kò si ń`lé – Ela não está em casa.
Ó dàbọ̀!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Epé Laiyé – Terra Viva - Yiá Stella - Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá

Maria Stella de Azevedo Santos, conhecida como Mãe Stela publica texto literário que propõe reflexão sobre meio ambiente. Leiam a resportagem abaixo sobre o assunto.

No dia 27 de abril, o artigo versou sobre o Dia das Mães, que só aconteceria em 8 de maio – futuro; o de 25 de maio foi sobre o Dia da África – presente; agora o tema é Amor ao Meio Ambiente – passado, já que estamos em 8 junho e o dia do Meio Ambiente foi dia 5. Sinto que este artigo começa de maneira um tanto quanto enfadonha, mas me despreocupei quanto a isso quando lembrei que a vida é feita de momentos diversificados e muitos deles têm que ser “maçantes” mesmos, pois são necessários por algum motivo.
A minha razão para iniciar assim este artigo é dar uma explicação para o fato de escrever sobre algo que já aconteceu, uma vez que um jornal tem como uma de suas principais funções fornecer notícias, isto é, aquilo que se constitui em novidade. Mas como se diz que “de um limão se faz uma limonada”, aproveito-me para lembrar a todos sobre a importância que devemos dar ao tempo, constituído de passado, presente e futuro.
Um pensamento leva a outro e relembrei-me de uma “historinha”: os sentimentos moravam em uma ilha, condenada a ser tragada pelo mar. Eles teriam que fugir dali o mais rápido possível. O Amor ajudou a todos e ficou só, sem saber como salvar-se. Via as canoas passarem com os diversos sentimentos e começou a pedir a socorro, mas cada um deles encontrava uma desculpa: Riqueza disse que sua canoa estava carregada de jóias e que não tinha espaço; Tristeza disse que não tinha ânimo para socorrer ninguém; Egoísmo foi ainda mais longe ao condenar o Amor por se preocupar tanto com os outros e se esquecer dele mesmo.
Cada um encontrava um motivo. O Amor ficou desesperado, até que surpreendentemente parou uma canoa para socorrê-lo – era o Tempo. Curioso, o Amor quis saber porquê somente ele lhe auxiliou. O Tempo disse: porque só eu – o Tempo – sou capaz de entender a grandiosidade do Amor.
O tempo e o amor estão nos acordando para a urgência de cuidarmos do ambiente em que vivemos e para a obrigação que cada um tem de fazer sua parte, com atos mínimos como: conservar o solo limpo (falar nisto, nunca mais vi uma pessoa varrer o passeio de sua casa!); separar o lixo da residência; evitar fazer compras com sacos plásticos (engraçado, por que será que antes sobrevivíamos sem eles e agora não?) e outras “coisitas” mais.
Eu, a fim de ter minha consciência tranqüila enquanto cidadã, no dia 5 de junho me reuni com um grupo de pessoas e “pessoinhas” também atentas ao tema, para juntos nos fortalecermos no que diz respeito a essa luta. Pois, “nós podemos muito, juntos podemos muito mais”.
Esta é a filosofia da palavra axé que, por ser tão empregada na Bahia, temos o dever de entendê-la muito bem. Na língua yorubá, o imperativo das palavras se chama “oro ìpàxé”, vindo daí a palavra axé, significando poder e comando místico. Toda pessoa tem axé pessoal, mas o axé coletivo possui muito mais força.
Por isso, tudo que eu faço no candomblé, procuro convocar a comunidade. É uma forma que tenho de dizer: “É máa pe k’óxé”, que cada um coloque seu axé para apoiar esta minha oração. Ao que todos devem responder: “axé”, que assim seja. Pois “ohun èwí ayé báwí òun” – aquilo que a coletividade quer (e um forte e coletivo querer, gera poder) é o que as divindades aceitam e aprovam.
Meu encontro com vários pais e filhos que escutaram a estória de Epé Laiyé – Terra Viva, contada de maneira deliciosa por um grupo de voluntários, foi uma espécie de oração coletiva, pedindo a Olorun que olhe para nosso Planeta e nos inspire a cuidar dele como amor, carinho, respeito e, acima de tudo, gratidão.
Tenho certeza que seremos ouvidos! Afinal, quem resistiria a pedidos feitos por crianças, que encontraram uma forma própria e toda especial de evocar as divindades? Elas rezaram através de desenhos. E que desenhos lindos!
Refletimos sobre a responsabilidade com o meio ambiente, mas também sobre o amor e o tempo. Vem aí o Dia dos Namorados. Você está dando um tempo para o amor ou está dando um tempo no amor? Este sentimento precisa ser vivido no tempo presente, com presença e presente.

Maria Stella de Azevedo Santos é Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá
http://mundoafro.atarde.com.br/?tag=candomble

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TSE abre vaga para Analista Judiciário e Técnico Judiciário

Tribunal Superior Eleitoral abre vaga para Analista Judiciário e Técnico Judiciário -  Salário até 6.611,39
Segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), torna pública a realização de concurso público para o provimento de cargos efetivos e formação de cadastro de reserva, de Técnico Judiciário e de Analista Judiciário, do quadro de pessoal do TSE.
O concurso público será executado pela CONSULPLAN.
A remuneração inicial dos cargos (Classe A - Padrão 1), disciplinada na Lei nº. 11.416, de 15 de dezembro de 2006, acrescida da vantagem pecuniária prevista na Lei nº. 10.698, de 02 de julho de 2003, para Analista Judiciário será de R$ 6.611,39 e para Técnico Judiciário será de R$ 4.052,96.
A seleção para os cargos compreenderá exame de habilidades e conhecimentos, mediante aplicação de provas objetivas, para todos os cargos, de prova discursiva, somente para o cargo de Analista Judiciário, sendo ambas de caráter eliminatório e classificatório; e de avaliação de títulos, somente para o cargo de Analista Judiciário, de caráter apenas classificatório.
Da Inscrição:
Será admitida a inscrição somente via Internet, no endereço eletrônico www.consulplan.net, solicitada no período entre 0h do dia 30 de novembro e 23h59min do dia 22 de dezembro de 2011, observado o horário oficial de Brasília-DF.
Os candidatos que porventura não dispuserem de acesso à Internet, poderão comparecer à Central de Atendimento ao Candidato da CONSULPLAN, localizada na SIA Computadores, SGAN 910 Norte - Casa do Ceará, Brasília-DF, onde serão disponibilizados terminais com acesso à Internet, no mesmo período (exceto sábados, domingos e feriados), no horário das 8h às 17h.
O valor da taxa de inscrição será de R$ 72,00 para o cargo de Analista Judiciário e de R$ 55,00 para o cargo de Técnico Judiciário.
Das Provas:
As provas objetivas e a prova discursiva e, inclusive, a perícia médica, para os candidatos que tiverem a inscrição deferida para concorrerem na condição de pessoas com deficiência, serão realizadas na cidade de Brasília-DF.
As provas objetivas terão a duração de 5 horas e serão aplicadas na data provável de 12 de fevereiro de 2012, sendo, para o cargo de Técnico Judiciário, no turno da manhã, de 8h às 13h, e para o cargo de Analista Judiciário, no turno da tarde, das 15h às 20h (horário de Brasília-DF).
Os locais e os horários de realização das provas objetivas e da prova discursiva serão publicados no Diário Oficial da União e divulgados na Internet, na data provável de 23 de janeiro de 2012. São de responsabilidade exclusiva do candidato a identificação correta de seu local de realização das provas e o comparecimento no horário determinado.
É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar todos os atos, editais e comunicados referentes a este concurso público, que sejam publicados no Diário Oficial da União e/ou divulgados na Internet.
O candidato poderá obter informações referentes ao concurso público na Central de Atendimento da CONSULPLAN por meio do telefone 0800-2834628.
O prazo de validade do concurso é de dois anos, contado a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Curso de língua yorubá – Lição 1/6 - Ẹ̀kọ́ ọ̀kan/mẹ́fà

CURSO DE IDIOMA YORÙBÁ (ÈDÈ YORÙBÁ)
08/11 a 20/12 – Limeira-SP

 Curso de língua yorubá – Lição 1/6
(Àwọn ìwé ẹ̀kọ́ èdè yorùbá – Ẹ̀kọ́ ọ̀kan/mẹ́fà)

Olùkọ́ José Benedito de Barros

Programa:

Leitura, Escrita, conversação, Audição, Canto, Pronomes, verbos, conjugação verbal, substantivos, adjetivos, advérbios, Vocabulário.
Medodologia/didática: leitura e escrita em sala de aula e em casa, audição em sala de aula, conversação em sala de aula, aula expositiva, pesquisa...


N´ílé ọ̀rẹ́ (Na casa de um amigo)

Diálogo
Kúnlé vai à casa de Tunji para lhe dar um olá, mas Tunji não está em casa. A mãe de Tunji fala com Kunle.

KÚNLÉ - Ẹ kúùròlẹ́ Mà.
MÀMÁ TÚNJI - ÒO, Ẹ kúùrọ̀lẹ́. Báwo ni n
ǹkan?
KÚNLÉ - Dáadáa ni. Ẹ jọ̀ọ́ mà. Túnjí
ǹkọ́? é ó wà n´lé?
MÀMÁ TÚNJI – Rárá, kó si
ǹ´lé. Ó lọ sọ́dọ̀ ọ̀rẹ́ ẹ̀ Délé.
KÚNLÉ - Kò burú, mo máa padà wá. Ẹ
é, ó dàbọ̀ Mà.
MÀMÁ TÚNJÍ – Kò tọ́pẹ́. Ó dàbọ̀.

KÚNLÉ - Boa noite, madame (Senhora).
MÀMÁ TÚNJÍ - Sim, boa noite. Como estão as coisas?
KÚNLE - Bem. Por favor madame (Senhora), onde está Tunji? Ele está em casa?
MÀMÁ TÚNJÍ - Não, ele não está em casa. Ele foi à casa de seu amigo Dele.
KÚNLÉ - Sem problema, eu voltarei. Obrigado (respeitoso-honorífico). Tchau Madame.
MÀMÁ TÚNJÍ - Não por isso. Tchau.


Vocabulário



ẹ = vocês (vós, vosso, vossa)ou pronome honorífico “você ”
kúùrọ̀lẹ́ = boa tarde (das 16 às 19 h)
báwo ni = como estão ...?
n
ǹkan = coisas
dáadáa ni = boas, bem
ẹjọ̀ọ́ = você,vocês, vós, por favor!
Mà = Madame, Senhora
...
ǹkọ́ = como está, onde está?
Ó = ele, ela
Wà = estar (em um lugar)
N´lé = em casa
Rara
= não
Kò = expressão negativa (não).
Kò sí = não estar (em um lugar)
lọ = ir
sọ́dọ̀ = em um lugar
ọ̀rẹ́ = amigo
ọ̀rẹ́ ẹ́ = amigo dele, dela
kò burú = não tem importância, OK.
mo = eu
máa = termo para levar o verbo para o futuro, como “Will” em inglês.
padá wà = retornar
ó dàbọ̀ = Tchau
é = obrigado! (honorífico)
kò tọ́pẹ́ = não há de que, de nada.



Regras de pronúncia: ṣ = x; ẹ = é; ọ = ó.
Exemplos: Àẹ (pronuncia-se “axé”); sọ́dọ̀ (pronuncia-se “xodó”), lọ (pronuncia-se “ló”.
As marcas ´ e ` não são pronunciadas como no português, mas servem para marcar o tom das sílabas.
Há três tons em yorùbá: o tom baixo (`), o tom médio (sem marca) e o tom alto (´).
Fazendo um paralelo com a música, o tom baixo tem o som da nota “dó”; o tom médio tem o som da nota “ré” e o tom alto tem o som da nota “mi”.

Pronomes:

Língua Coloquial
Língua Culta
Português
Mo
Èmi
Eu
O
Ìwọ
Você
Ó
Òun
Ele/Ela
A
Àwa
Nós
Ẹyin
Vocês
Wọn
Awọn
Eles/Elas

Verbos:

jẹun = comer; 
lọ = ir; 
fá = limpar; 
fàya = rasgar; 
jẹ = comer; 
mu = beber; 
mọ̀n = saber, entender; 
mú dùn = adoçar; 
ni = ser, estar; 
fẹ́ = gostar, amar, desejar; 
fẹ́ràn = desejar, gostar de, querer.

Substantivos:
Àkàrà = acarajé; 
ilé = casa; 
aọ = roupa; 
omi = água; 
ọ́jà = mercado.

Conjugação verbal:



Presente do Indicativo
Mo jẹun àkàrà = Eu como acarajé

Pretérito
Mo jẹun àkàrà = Eu comi acarajé
O ti jẹun àkàrà = Você já comeu acarajé
Ó jẹun àkàrà Lànà = Ele comeu acarajé ontém


Atenção!
A pronúncia de "lànà" é "lanon". A pronúncia de "omi" pode ser tanto "omi" quanto "omin".
No yorùbá há outras palavras com pronúncia diferenciada. Exemplos: "oná", que significa "caminho", pronuncia-se "onan" ou "onon". A palavra "iná", que significa "fogo", "vela", pronuncia-se "inan" ou "inon".
Chamamos a atenção também para as pronúncias de "j" e do "g". O "j" é pronunciado como no inglês, como em "Joe" ou "John". O "g" sempre tem som de g do gato.

Futuro
Mo máa jẹun àkàrà = Eu comerei acarajé
Mo yio jẹun àkàrà = Eu comerei acarajé

Gerúndio

A njẹun àkàrà – Nós estamos comendo acarajé.



Exercícios:


Música



Agbe ló l´aró
Kìí ráhùn aro
Àlùkò ló l´osùn
Kìí ráhùn osùn
Lékèélékèé ló l` ẹfun
Kìí ráhùn ẹfun
ọ̀
un lékèé o dá mi o
Káwa má ráhùn owo
Káwa má ráhùn ọmọ
À
ẹ! Àẹ! Àẹ!








Glossário:
Agbe ló l´aró = o pássaro agbe é o dono do aro (índigo, uma espécie de cor azul)
Kìí ráhùn aro = nunca lhe falte o índigo
Àlùkò ló l´osùn = o pássaro àlùkò é o dono do osùn (vermelho, extraído de planta, como o urucum no Brasil)
Kìí ráhùn osùn = nunca lhe falte o osùn (usado para tratamento de pele)
Lékèélékèé ló l` ẹfun = o pássaro Lékèélékèé ló (pássaro branco com penas e pescoço longos) é o dono da cor branca (giz)
Kìí ráhùn ẹfun = que nunca falte a cor branca
ọ̀
un lékèé o dá mi o = que Oxum me abençoe
Káwa má ráhùn owo = (oração) que nunca nos falte riqueza
Káwa má ráhùn ọmọ = que nunca nos falte filhos.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Olùkó: José Benedito de Barros. Mestre em Educação. Especialista e Bacharel em Direito e Licenciado em Filosofia.
Email: jbenebarros@yahoo.com.br

Email: ieglimeira@gmail.com

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Curso de língua yorùbá em Limeira: inscrições para turma da noite

Depois de termos iniciado com sucesso uma turma de yorùbá aos sábados, iniciaremos aulas de yorùbá à noite, em Limeira-SP. O curso ocorrerá às terças-feiras, das 19 às 21 horas.  O início será em 08/11 e o término, em 20/12/2011.
O professor do curso será o Olùkó José Benedito de Barros, membro do Instituto Educacional Ginga (IEG).
O curso é patrocinado pela Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria da Cultura e do Departamento de Cultura Afrodescendente e da Integração Étnica (DECADIE). Ele  faz parte de um projeto que está em andamento todo sábado de manhã.
As inscrições para a turma da noite poderá ser feita por email ou pessoalmente.
Endereço das inscrições e do curso: Rua Senador Vergueiro, 122, Centro, Limeira.
Fone: 19 3453-9009.
Aguardamos sua inscrição.

Ó dàbò!

Instituto Educacional Ginga (IEG)
Limeira - SP, Brasil